A frase é impactante: "A igreja deve não pedir desculpas, mas perdão." O autor é o Papa Francisco na resposta que deu quando perguntado se ele concordava com o cardeal Reinhard Marx, de Dublin, que defendeu pedido de desculpas da instituição a homossexuais depois do ataque à boate Pulse, em Orlando.
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A declaração foi dada em entrevista coletiva concedida pelo líder supremo católico no voo que fazia da Armênia para Roma, no domingo 26.
Suas primeiras palavras foram: "Eu digo o que o catecismo diz: eles [os homossexuais] não podem ser discriminados, devem ser respeitados e acompanhados pastoralmente."
E complementou que o arrependimento dos cristãos também devem ter como destinatários mulheres, crianças e pobres. Para encerrar, explicou que o pedido deve ser maior: "Cristãos não devem pedir desculpas, mas perdão. Uma palavra muito esquecida nos tempos atuais."
Papa Francisco já tinha declarado, em viagem do Rio de Janeiro para Roma, em 2013, que os cristãos não devem julgar homossexuais que buscam a Deus.