A TV Globo respondeu a questionamento feito pelo presidente da entidade LGBT Grupo Dignidade, de Curitiba, Toni Reis, sobre a retirada do filme Hoje Eu Quero Voltar Sozinho da programação do sábado 23.
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O longa foi anunciado para a sessão Supercine, mas depois trocado por Casa da Mãe Joana 2, que possui conteúdo homofóbico, segundo alguns ativistas e usuários de redes sociais, que propagaram a troca dos longas acusando a emissora de homofobia.
Em nota divulgada pelo Grupo Dignidade, na quinta-feira 28, a emissora esclarece que o longa não foi cancelado, mas, sim, reprogramado, "o que não é incomum numa rede de televisão". O canal salienta ser importante acrescentar que "o respeito ao outro e a valorização da diversidade são componenetes essenciais numa rede de televisão.
"Possuímos um amplo histórico de contribuição na luta pela defesa de direitos, condenamos o preconceito e atuamos intensamente no combate à homofobia em novelas, campanhas e reportagens", diz a nota.
A emissora também enumera dados sobre o tratamento do tema LGBT na programação, como o de ter exibido 14 produções, com mais de 100 cenas socioeducativas abordando a homossexualidade entre 2008 e 2016, além de 70 reportagens em programas de entretenimento e jornalismo nos últimos três anos.
Vale ressaltar que na mesma noite de sábado, em horário antes da sessão, a emissora promoveu um divertido debate sobre a diversidade. O programa Amor & Sexo, apresentado por Fernanda Lima, mostrou casais de gays e lésbicas se beijando no palco e estreou o quadro Bishow, no qual três homens experimentam a arte de se montar, abordando o transformismo.