O trabalho pela cidadania arco-íris pode ganhar importante reforço nos próximos meses. Em reunião promovida em Brasília de 22 a 24 últimos dentre ativistas, gestores públicos, senadores e deputados, foi definida como estratégica a volta de frente parlamentar pela cidadania LGBT no Congresso Nacional.
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A importância do agrupamento está na melhor articulação de parlamentares pela aprovação de projetos de lei favoráveis a LGBT e vice-versa. Antes mesmo de a reunião terminar, o trabalho pela recriação da frente começou.
Pela primeira vez no Brasil, representantes de setoriais LGBT dos partidos políticos PV, PSDB, PT, PC do B, PSOL, PSB e PPS se uniram com este propósito e tiveram série de encontros com parlamentares, tais como Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Jandira Feghalli (PC do B-RJ). A base da atuação é superar divergências partidárias e trabalhar em conjunto.
A frente já existiu na segunda metade dos anos 2000, mas perdeu força com o tempo. A volta foi tratada como fundamental para enfrentar a onda conservadora no Congresso Nacional.
Não se sabe ainda se o grupo será composto apenas por deputados federais (para o que se exige 171 integrantes) ou mista, com senadores (com 198 adesões). O nome sugerido é Frente Parlamentar e Popular de Enfrentamento a Discriminações e Violências contra LGBT.