Na sexta-feira 18, a presidente Dilma Rousseff, em meio a grave crise política, divulgou pronunciamento em que se posicionou contra toda forma de discriminação. A homofobia foi citada pela mandatária.
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Postado apenas no Facebook, o vídeo de 1min15 tem como foco a reprovação à discriminação. “Quero expressar aqui o meu repúdio a toda forma de ódio contra quem quer ou o que quer que seja”, falou Dilma.
MAIS TOLERÂNCIAExpresso aqui o meu repúdio a toda forma de ódio contra quem quer ou o que quer que seja. O nosso governo seguirá combatendo a xenofobia e qualquer tipo de intolerância. Seguirá combatendo o racismo, a homofobia e a violência contra as mulheres.
Posted by Dilma Rousseff on Sexta, 18 de setembro de 2015
Em outro momento, ela disse que "ódio não é liberdade de expressão". A ideia é um dos principais argumentos dos movimentos de direitos humanos frente à intolerância na internet.
O post do vídeo foi o mais compartilhado da semana no Facebook presidencial e um dos mais curtidos, mas há um problema no pronunciamento: a chefe do Poder Executivo não cita uma só ação concreta ou uma promessa de seu governo no sentido de efetivar suas palavras.
Nas eleições de 2014, Dilma comprometeu-se a atuar pela aprovação da criminalização da homofobia. Entretanto, na atual situação, sem nenhuma base de apoio no Congresso Nacional, pedindo apoio a partido homofóbico e ameaçada de impeachment, o cumprimento da meta beira o improvável.
E aí, satisfazer-se com o compromisso ou indignar-se pela falta de algo que possa ser cobrado?