Quem acompanhoava o Zorra Total até há dois anos e novo Zorra, desde 2015, na Rede Globo, percebeu muitas mudanças no elenco e nas esquetes. E nas piadas com teor homo e transfóbico. E essas modificações não foram por acaso.
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Para o diretor Mauricio Farias, fazer piada com alguém porque ele é alguma coisa não é a linha que atração dos sábados à noite busca. "A gente não se alinha com humor sexista, racista, que ataca", disse à Folha de S.Paulo.
Cocriador da nova versão do programa de humor ao lado de Farias, Marcius Melhem corrobora com a opinião. "O humor é sempre do contra. Mas existem pontos de vista de olhar a piada. Dá para fazer rir sacaneando o homofóbico, e não o gay. A sociedade avançou em muitas inclusões e acho covarde bater no oprimido.'