Tomada que não funciona... pia entupida... carro precisando de lubrificação... telha quebrada... Ao você contratar o serviço de um marido de aluguel, bastante comum atualmente, esse seus problemas serão resolvidos. Mas que tal adicionar outras soluções nesse pacote? Fantasia sexual realizada e carência resolvida! Um eletricista brasileiro oferece justamente esse "combo".
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Sob o codinome Peão Bruto, o prestador de serviços, com formação completa em instalações elétricas, viu uma forma de se diferenciar no ramo. "Um amigo meu gay deu a ideia de unir os serviços de reparo a 'algo a mais'. E vendo a carência pessoal da clientela, constatei que realmente tinha tudo para dar certo", explica o moreno de 29 anos, pele clara, 1,70, corpo atlético e muito atencioso - tal qual ele se descreve nos anúncios do serviço.
Como profissional de reparos que ele é, Peão Bruto chega à casa do cliente com uniforme. E aí, pode acabar a parte comum do atendimento. "Depois que entro, quem manda é o cliente. Se quiser que eu faça tudo sem camisa, faço. De cueca, faço... E por aí vai."
O serviço de marido de aluguel inclui ainda agrados ao paladar. "Faço o jantar. Pode ser strogonoff, macarrão, carne... E se o horário de contratação incluir café da manhã, faço a massa do pão até. Enfim, o tratamento é VIP."
Quem mais o contrata são gays. Em segundo lugar vêm casais héteros - "quando desejam sair da rotina". Depois, mulheres solteiras - "que adoram conversar, desabafar".
Saindo da área de fios, martelos e talheres, a imaginação não tem limite, conta. "Nossa, as fantasias são inúmeras! Tem de tudo! Para citar uma, um cara, casado, vestiu a roupa da mulher dele, ela não estava, e me pediu para chamá-lo pelo nome dela." Peão Bruto continua a descrever exemplos, mas digamos que são proibitivos para um texto sem classificação para maiores de 17 anos. Beeem proibitivos!
O valor do "serviço" varia entre R$ 150 e R$ 280 por 12 horas, com os reparos inclusos. Peão Bruto mora no interior de São Paulo, mas tem agenda constante na capital paulista e deu a entrevista falando do Paraná, para onde foi "a trabalho". Ah, se o Ministério da Fazenda soubesse dessa forma de driblar a crise econômica!