O cerco se fecha contra os cidadãos arco-íris na Rússia. Estudo realizado pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e pelo Centro Nacional de Pesquisa da Opinião Pública da Rússia mostrou que 59% dos habitantes do país desejam que a pornografia LGBT seja proibida na internet local.
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A pornografia LGBT foi considerada a de "conteúdo mais perigoso" na web para os russos, mais ainda que protestos antigovernamentais (46%) e vídeos da banda Pussy Riot (46%).
Em tese, não haveria porque se preocupar já que a Constituição do país proíbe a censura, mas na prática não é isso que ocorre. Segundo a Gazeta Russa, desde 2012 o número de iniciativas para bloquear recursos na internar não para de aumentar.
De acordo com a reportagem, surgiu na Rússia, há três anos, um mecanismo extrajudicial para bloqueio de sites e uma lista de recursos e endereços proibidos na internet.
Desde meados de 2013, o país proíbe manifestações de orientação sexual que não seja a tradicional em frente a menores de idade, ou seja, conhecida como a "lei da propaganda gay". A lei foi implantada primeiramente em São Petersburgo e logo depois ganhou similar para todo o território russo.
