A motivação do ato realizado no sábado 13 no Largo do Arouche, em São Paulo, foi o assassinato do jovem gay João Antônio Donati, cujo corpo foi achado em Inhumas (GO), na quarta-feira 10. A indignação contra mais esse crime que atinge LGBT transformou-se em pedidos fortes para que o segmento vote conscientemente em outubro.
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Com participação de cerca de mil pessoas, o ato teve início às 18h e contou com dezenas de falas de ativistas, candidatos, sindicalistas e integrantes de outros movimentos sociais em microfone com caixas de som. A necessidade de LGBT levarem ao Poder Legislativo políticos com compromisso junto à causa foi reforçado em discursos, que também lembraram a quantidade de assassinatos de travestis e transexuais no Brasil, a falta de ação da presidente Dilma Rousseff a favor do PLC 122/06, que criminalizaria a homofobia, e o ideário discriminatório que permeia a ação das polícias.
Nos cartazes, fotografias do jovem goiano e de travestis e transexuais assassinadas e frases tais como "Somos todos João Antõnio Donati" e "Basta de Homofobia". Velas acesas, que ficaram no chão durante os discursos, foram levadas pelos participantes na caminhada até a Avenida Paulista pela Rua Augusta. A proposta era terminar o ato em frente à representação do governo federal em São Paulo.