A ativista Kasha Jacqueline Nabagesera foi uma das contempladas com o prêmio Right Livelihood, conhecido como o "Nobel Alternativo".
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Kasha recebeu a homenagem pela luta pelos direitos arco-íris em seu país, Uganda. "Nabagesera é uma dos ativistas mais corajosas e sinceras dos direitos humanos na África", disse a fundação sueca em seu site.
Aos 35 anos, Kasha já foi ameaçada, espancada e presa em sua terra natal por causa de campanhas em prol dos direitos LGBT. "Mesmo que em minha casa o meu trabalho seja considerado imoral e criminoso, ao menos existem pessoas lá fora que apreciam os esforços", disse a ativista à fundação Thomson Reuters, por telefeone, diretor da capital ugandense, Kampala.
O prêmio existe desde 1980 e é entregue no Parlamento sueco. Também foram laureados a ativista canadense do meio-ambiente Sheila Watt-Cloutier e o médico italiano Gino Strada, que atua em áreas de conflito. Os três dividirão o prêmio de 3 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 1,4 milhão).
A homossexualidade é crime passível de prisão por até sete anos para as mulheres e 14 anos para os homens em Uganda.