Some conservadorismo, mania de perseguição e falta de senso e você terá um resumo do que é o vídeo divulgado por Ricardo Macchi.
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Nas imagens, o ator ataca seus colegas de profissão que fizeram vídeo, na semana passada, contra a censura da exposição Queermuseu e aos ataques que sofreu o MAM/SP - em ambos os casos por performances acusadas por alguns de fazer apologia à pedofilia.
Macchi diz que o vídeo dos artistas - a maioria do primeiro time da TV Globo, além de cantores como Caetano Veloso - é um falso corporativismo politizado e pede que eles levem seus próprios filhos à exposição (que não está em cartaz). "Vocês não são os fodões? Vocês não são os intelectuais?", provoca.
O ator vai mais longe e diz que sofreu preconceito por ser hétero. "Fui extremamente crucificado, preterido, sofri preconceito contra gênero, sim, por ser heterossexual. Muitas vezes me deparava com homossexuais que a minha vida toda me descartaram, me defenestraram por eu ser heterossexual. Isso nao é preconceito?", questiona.
"Tô cansado de ver gente de bem, monte de gente que tem medo de não ser moderninho, de se colocar contra", diz. "Nunca fui defendido pela classe artística, faço o meu e a minha estrela brilhou." Oi?
Macchi é conhecido por um único trabalho: o de Cigano Igor, da novela Explode Coração (1995), em que foi massacrado por crítica e público por sua interpretação. Sua atuação foi tão ruim que mesmo hoje, 22 anos depois, seu papel ainda é sinônimo de má interpretação. Fiuk, por exemplo, sofrível como o Rui de A Força do Querer, ganhou memes o chamando de Cigano Igor.