Patrícia Abravanel defende direito de ser contra casamento gay

Apresentadora do SBT foi contra críticas a Caio Castro e Rafa Kalimann. Deve-se 'concordar em discordar', disse

Publicado em 01/06/2021
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'Assim como 'LGDBTYH', não sei, querem respeito, eu acredito que eles têm que ser mais compreensivos', defendeu

Patrícia Abravanel abordou a polêmica em torno dos nomes de Caio Castro e Rafa Kalimann e ela acabou também se tornando alvo nas redes sociais.

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Muitos usuários do Twitter criticaram o fato de a apresentadora ter defendido, no programa Vem pra Cá, nesta terça-feira 1º, o direito de ser contra direito LGBT.

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Na atração matinal do SBT, Patrícia e Gabriel Cartolano comentaram o "cancelamento" de Caio e Rafa nas redes por divulgarem, na noite do domingo 30, em seus perfis no Instagram, vídeo de pastor dizendo-se contra o relacionamento e o casamento homossexuais.

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Tanto o ator quanto a apresentadora desculparam-se na segunda-feira 31 e justificaram a divulgação do vídeo com o intuito de respeitar quem pensa diferente dos demais. Ambos ressaltaram que são favoráveis à união de gays e lésbicas.

 

Patrícia, então, disse que tudo é muito "polemizado" e "enfatizado" e que as pessoas podem "concordar em discordar".

"Eu não acho que o Caio Castro ou a Rafa são preconceituosos, são homofóbicos. Eu acho que eles realmente foram educados de outra maneira."

Na sequência, a apresentadora errou a sigla para se referir à comunidade LGBT.

"Então, assim como 'LGDBTYH', não sei, querem respeito, eu acredito que eles têm que ser mais compreensivos com aqueles que hoje ainda não entendem direito e estão se abrindo pra isso", disse.

"É muito difícil educar filhos e falar assim 'que que eu vou falar pro meu filho? Como falar?' Porque a gente não sabe lidar. Tem que ter respeito e compreensão e não massacre e cancelamento."

 

No bloco seguinte, Patrícia explicou que foi corrigida pelo produtor do programa, Gabriel Cardoso, em relação à sigla, e que ele lhe disse que a forma como ela a pronunciou não foi legal.

"No intervalo, a primeira coisa que a gente fez foi conversar sobre o discurso. O mais importante é que a cada ano a sigla vai se atualizando. O público em geral quer saber o que é cada coisa da sigla. Hoje a sigla atual é LGBTQIA+", afirmou Gabriel.

Na verdade, não existe um sigla oficial para o Brasil. A maioria das paradas do orgulho utiliza "LGBT" e a maior entidade arco-íris brasileira se chama Aliança Nacional LGBTI+. Em outros páises, "LGBTQ" e "LGBTTTIQ" são algumas das mais usuais. De qualquer forma, "LGDBTYH", que a apresentadora citou, não existe.

 

 

 

 


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