Léo Áquilla comentou sobre vídeo antigo seu que circulou esta semana nas redes sociais no qual ela disse se considerar um "homem de seios".
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Nas imagens, gravadas há nove anos, a jornalista afirma não se identificar como mulher. A entrevista foi dada a Regina Volpato.
As críticas foram grandes, inclusive de ativistas LGBT. Para tentar aplacar a onda de petardos, ela se pronunciou.
Léo lembra que sua transição de gênero foi acompanhada "por quase o Brasil inteiro" e viu "cada passo que dei, evoluindo, em direção à mulher trans que eu sou hoje. Sim, eu sou uma mulher trans. Ao contrário do que esse vídeo de 10 atrás diz."
Ela continua dizendo: "O irônico dessa história é que eu fui massacrada - e tô sendo - por outras pessoas da classe LGBT. Que decepção! O nome disso é hipocrisia."
"E sabe por que eu tô muito triste hoje? Porque enquanto essas pessoas vomitam na internet que nós devemos ser aquilo que somos e cada um é único são as mesmas pessoas que do alto da sua intolerância não aceitam o posicionamento diferente de alguém coirmão da classe LGBT".
Léo encerra o vídeo lamentando a morte da transexual Roberta Nascimento Silva, de 33 anos, que teve fogo ateado em seu corpo em 24 de junho no Recife. Ela passou por cirurgias, teve dois braços amputados e morreu na sexta-feira 9. O adolescente apontado como responsável pelo ato cumpre internação provisória em fundação socioeducativa.
Léo atualmente é assessora parlamentar do vereador transexual Thammy Miranda (PP) em São Paulo.