Fernando Henrique Cardoso era releito presidente do Brasil, as lésbicas Rafaela e Leila morriam na explosão do shopping de Torre de Babel e o pagode e o axé dominavam os programas de auditório na TV.
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Fora isso, o que mais acontecia em 1998? Lançamentos de divas adoradas por gays, claro. Algumas começavam e outras, consagradas, chegavam a níveis altos de prestígio, seja cantando pop romântico, country, hip-hop, dance ou pop.
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1. Cher, Believe
O ano de 1998 foi um "turning point" na carreira da Deusa do Pop. Foi ali que ela se reinventou como uma diva dance, após anos voltada ao estilo pop rock. Believe marcou sua volta ao número 1 da Billboard após 25 anos e a colocou no Guinness Book como a cantora mais velha (52 anos na época) a atingir o topo da parada norte-americana.
2. Madonna, Frozen
Outra que se reinventou naquele ano foi a Rainha do Pop. Após flertar com r&b, baladas e o musical de Evita, Madonna se dedicou ao eletrônico com o álbum que é considerado por muitos (mas muitos dos críticos e fãs) como o melhor de sua carreira. Foi a primeira vez em que concorreu ao Grammy de melhor disco (ganhou álbum pop) e o single carro-chefe, Frozen, foi descrito como uma obra-prima.
3. Spice Girls, Too Much
A segunda metade dos anos 1990 não seria a mesma coisa para a música pop sem esta girl band. No auge da carreira, as Spice lançavam esta balada com ares de r&b e que se tornou o último top 10 das meninas nos Estados Unidos.
4. Shania Twain, You're Still the One
Outro "turning point": essa baladaça foi a responsável por alçar Shania aos patamares de uma grande estrela, após uma série de singles medianos na Billboard. A música rendeu à canadense dois Grammys.
5. Mariah Carey, My All
Com inspiração latina, a canção foi produzida em meio ao divórcio da cantora com o empresário Tommy Mottola. Tornou-se o 13º single de Mariah (dentre 18) a chegar ao topo da parada norte-americana e foi tocada em diversas turnês da diva, tornando-se uma das preferidas dos fãs até hoje.
6. Deborah Cox, Nobody's Supposed to Be Here
A carreira de Deborah não seria a mesma sem o imenso público gay que ela possui. Ainda que sejam baladas, suas músicas ganham remixes e vão parar nas boates LGBT. Não foi diferente com 'Nobody's', o maior sucesso da canadense na Billboard, que chegou ao 2º lugar.
7. Lauryn Hill, Doo Wop
Lauryn talvez tenha o púlico mais mixed nesta relação, mas um expressivo número de fãs gays. E foi 1998 o ano mais importante de sua carreira, quando lançou Doo Wop (That Thing), seu único número 1 na Billboard e primeiro single em carreira solo após deixar os Fugees.
8. B*Witched, C'est la Vie
Na esteira do sucesso das Spice Girls, vários grupos femininos surgiram no final dos anos 1990 na Inglaterra. O B*Witched teve uma repercussão moderada e C'est la Vie foi o maior hit da banda - número 1 no país natal e único top 10 delas nos EUA.
9. Celine Dion, My Heart Will Go On
Assim como a canção das Spice Girls, foi lançada no finalzinho de 1997, mas foi em 1998 mesmo que explodiu. Tema principal de Titanic(filme mais visto do ano), a música virou um marco na carreira da cantora e levou Grammy e Oscar de melhor canção.
10. Britney Spears, Baby One More Time
Egressa do The Mickey Mouse Club, Britney estava com apenas 16 anos quando lançou seu primeiro e arrebatador single. Baby One More Time tomou conta das paradas, ganhou paródias, covers e se tornou um dos símbolos de sua carreira.
