As gírias estão presentes em quase todos os grupos. Seja entre colegas da mesma profissão, pessoas de classe social semelhante ou da mesma região do País, há um conjunto de palavras que se consagram ali e traduzem o espírito dessa comunidade.
Curta o Guia Gay São Paulo no Facebook
Com as meninas não é diferente. Para celebrar o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica*, que se comemora nesta terça-feira 29 pedimos à Coletiva Vulva, grupo de empoderamento lésbico de BH, que nos fizesse uma lista das gírias mais comuns dentre as mulheres que curtem mulheres.
Vamos lá, usem a língua!
Bonde:grupo de lésbicas (em referência ao grupo Sapabonde)
Brejo: lugar com muitas lésbicas (brejo -> sapa -> sapatão)
Caminhão, caminhoneira:lésbica que costuma ter aparência mais "masculina"
Cola velcro: pessoa que pratica essa posição sexual. (Velcro: pelo pubiano feminino)
(Cheiro do) couro: em referêcia ao cheiro de couro do sapato que lésbicas usavam numa época em que esse calçado não era usado por mulheres de forma geral. (Sentir o cheiro do couro: perceber que uma mulher é lésbica)
Dyke: termo em inglês equivalente a "sapatão"
Embucetada: apaixonada
Entendida: lésbica (Ela é entendida: ela é lés)
Fancha:lésbica que costuma ter aparência mais "masculina"
Gaydar: sensibilidade em saber se uma pessoa é heterossexual ou não
Girina: lésbica novinha, inexperiente
Lady: lésbica que costuma ter aparência mais "feminina"
Rebuceteio: quando muitas lésbicas de um grupo já se relacionaram entre si
Sapa: denominação geral para lésbica
Sapateen:lésbica adolescente
Sapatia: lésbica mais velha
Sapatilha: lésbica que costuma ter aparência mais "feminina"
*O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica foi instituído em 1996 por ocasião do 1º Seminário Nacional de Lésbicas