A Câmara Municipal de São Paulo demitiu servidor acusado de assédio sexual contra três homens.
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Investigação realizada pela Câmara comprovou o assédio do servidor, que ocupava cargo comissionado e trabalhava na Casa há 23 anos.
Ao todo, quatro funcionários da limpeza denunciaram o homem em setembro de 2017 por assédio sexual.
O agora ex-servidor entrava no banheiro masculino e oferecia dinheiro aos homens em troca de relações sexuais. Das quatro denúncias, três foram comprovadas.
De acordo com o SP2, à época, o acusado pediu exoneração do cargo. Agora, a exoneração foi revogada e ele foi demitido, isso impede que ele seja recontratado e o homem fica impedido de exercer cargos públicos por cinco anos.
Lei criada em 2016 criou este tipo de punição para dois tipos de assédio sexual. Um deles é aquele por chantagem, em que a pessoa usa o cargo para constranger ou prometer benefícios por causa de sua condição de superioridade hierárquica.
O outro é por intimidação, caracterizado por comportamento invasivo com conotação sexual que cria situação ofensiva à dignidade sexual da vítima. O ex-servidor foi enquadrado em ambos os casos.
As vítimas também fizeram denúncia à polícia. A investigação criminal está em andamento.