Foi condenada a prisão perpétua a pessoa que matou cinco frequentadores de uma boate LGBT no ano passado.
Anderson Lee Aldrich, de 23 anos, que se identifica como pessoa não-binária, foi responsável por um dos piores assassinatos em massa da história do Colorado, nos Estados Unidos.
Mais
>>> Pessoa não-binária é a responsável por ataque a boate gay
Em 19 de novembro de 2022, Aldrich entrou no Club Q com um rifle AR-15, matou cinco pessoas e feriu outras 17. Aldrich teve arma retirada das mãos pelos próprios clientes.
Na segunda-feira 26, Aldrich recebeu 323 acusações criminais, incluindo homicídio em primeiro grau, tentativa de homicídio em primeiro grau, agressão em primeiro e segundo graus e crimes motivados por preconceito.
Na noite do ataque, a boate celebrava o Dia Internacional da Memória Transgênero, comemorado em 20 de novembro.
Morreram dois gays - Derrick Rump, de 38 anos, e Daniel Aston, 28 -, uma mulher trans - Kelly Loving, 40 - e um homem e uma mulher heterossexuais - Raymond Green Vance, 22, que estava no local pela primeira vez, e Ashley Green Paugh, 35, apoiadora da comunidade há bastante tempo.
Suspeita-se que Aldrich tenha se declarado pessoa não-binária para provocar a comunidade, já que sua família usava pronomes de tratamento masculinos e não era conhecida essa sua definição como pessoa trans.
No entanto, como o que vale é a autoidentificação, não foi possível questionar e Aldrich recebeu tratamento com pronomes neutros pela Justiça e pela imprensa durante todo o processo.
Vizinhos relataram que Aldrich tinha histórico de proferir ofensas homofóbicas e a polícia encontrou um alvo de tiro nas cores do arco-íris em sua casa.
Você já ouviu os lançamentos de artistas LGBT ou com foco na comunidade? Siga nossa playlist Rainbow Hits no Spotify que é atualizada constantemente com as melhores do ano do pop, eletrônico e MPB de várias partes do mundo.