A ameaça de bomba a uma escola pró-lésbicas pode render prisão por 20 anos e multa de até 250 mil dólares (cerca de R$ 1,3 milhão) a uma mulher nos Estados Unidos.
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Em maio de 2019, Sonia Tabizada, de 36 anos, deixou duas mensagens de voz ameaçadoras para a Georgetown Visitation Preparatory School, de Washington D.C., capital do país.
De acordo com o jornal New York Post, os promotores federais dizem que a mulher fez isso após saber que a instituição de ensino apoiaria o casamento entre pessoas do mesmo sexo em sua publicação de ex-alunas.
Dentre as ameaças, Sonia falou que explodiria a escola católica voltada para meninas e cometeria "terrorismo".
Ela também ameaçou matar alunas se a revista não excluísse aquelas "filha da puta gays".
O julgamento está marcado para março deste ano.
A escola é católica e existe desde 1799. A presidente emérita da instituição, a irmã Mary Berchmans Hannan, divulgou carta em que fala porque uma instittuição religiosa defende a inclusão de homossexuais.
"A Igreja Católica é clara no que ensina a respeito do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Entretanto, é igualmente claro que todas pessoas são filhas de Deus e que nos pregamos dignidade e o valor do respeito e do amor."