Assim como a sociedade brasileira, a comunidade LGBT também está dividida em relação ao conflito entre Israel e o Hamas, defensor da causa palestina.
Desde o sábado 7, inúmeras postagens feitas por LGBT abordam o assunto e se posicionam em prol de um dos lados.
O tema não é novo, claro, mas tornou-se a principal pauta no mundo após o movimento Hamas realizar, no sábado, o pior ataque a Israel nos últimos 50 anos.
Imagens de israelenses sendo sequestrados e mortos nas ruas viralizaliram na web. Horas depois, o país judeu comandado por Benjamin Netanyahu iniciou contra-ataque.
Dentre os que defendem o lado israelense, é lembrado o apoio do país à democracia e aos direitos LGBT. Israel é a única nação do Oriente Médio que realiza uma parada LGBT, a de Tel Aviv, que se tornou uma das marchas mais famosas do mundo.
E lembram que, ao contrário, muçulmanos costumam ser intolerantes à cidadania LGBT e também das mulheres. Nações e regiões que levam a Lei da Sharia ao pé da letra condenam gays à morte - em geral, por enforcamento, mas pode ser também por apedrejamento.
Já dentre quem se posiciona do lado palestino, é apontado que o Estado de Israel desrespeita a divisão de territórios realizada décadas atrás e que ocupa ano após ano a Faixa de Gaza, área palestina, com assentamentos judaicos.
Fala-se em "pink washing" (que Israel usa pautas progressistas, como a LGBT, para encobrir autoritarismo) e também das sucessivas mortes de palestinos pelas mãos de soldados israelenses que acontecem durante todo o ano e que essas vidas não despertam a mesma comiseração que as de seus rivais quando atacados.
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