Com gritos de "Plínio, presente", dezenas de pesssoas, algumas com rosas, caminharam pela Avenida Paulista no sábado 29 para protestar contra a morte do cabeleireiro e homossexual Plínio Lima, assassinado com facada na sexta 21.
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O ato, organizado pelo ativista Agripino Magalhães, teve presença de parentes de Lima e apoio do coletivo Mães pela Diversidade. A concentração foi feita no vão livre do Masp a partir das 17h.
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Por volta das 18h, foi iniciada a caminhada até o local em que Lima foi assassinado pelo auxiliar de cozinha Fúvio Matos, 32 anos, no cruzamento da Avenida Paulista com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O autor do crime está preso.
O assassinato ocorreu após Fúvio dizer "Corra que nem homem". Lima, o esposo e mais dois amigos gays reagiram ao comentário e discutiram com o auxiliar de cozinha, quando ocorreu a facada.
Ao ato chegar no local da morte, Felipe Lima, irmão de Lima falou da dor que sente. "Eu também sou gay e hoje tenho medo. E Plínio era o pilar da nossa família. Dói muito acordar e saber que ele não está em casa. Ele foi morto por ódio, homofobia. Queremos justiça."
A presidente do Mães pela Diversidade, Majú Giorgi, destacou a mobilização causada pela morte causada por discriminação. "Vemos que aqui não estão apenas ativistas, mas também pessoas comuns que estão indignadas com o que aconteceu."