O cubano Daniel Garcia Carrera Sikkema pode ser condenado à prisão perpétua ou até à pena de morte por mandar matar seu ex-marido, Brian Fay Sikkema.
Na terça-feira 11, Daniel, de 54 anos, que está preso, compareceu a uma audiência em tribunal distrital de Nova York.
Ele é acusado de conspirar para cometer assassinato por encomenda, de assassinato por encomenda no exterior e de falsificação de passaporte.
Daniel e Brian estavam em meio a um processo de divórcio litigioso quando Brian, um bem-sucedido galerista estadunidense de 75 anos, foi assassinato na zona sul do Rio de Janeiro.
Brian vivia em Nova York e possuía inúmeras propriedades, incluindo casas em Cuba e no Rio, para onde ia com frequência.
Ele foi morto com 18 facadas em seu imóvel no Jardim Botânico em 15 de janeiro de 2024.
Daniel teria contratado o assassino por meio de intermediários. Após ser preso, o também cubano Alejandro Triana Prévez confessou que Daniel havia lhe oferecido US$ 200 mil (cerca de R$ 975 mil) para cometer o crime.
Ele foi identificado por causa da placa do carro que ele deixou estacionado por algumas horas em frente à casa de Brian na noite do crime. Após a proprietária do veículo ser identificada, ela contou a polícia que o havia emprestado para o filho de uma amiga, Alejandro.
Daniel era garoto de programa quando conheceu o galerista e os dois ficaram 15 anos juntos e tiveram um filho, hoje com 15 anos, nascido por meio de barriga de aluguel.