Um funcionário de uma empresa na cidade tocantinense de Gurupi (a 223 Km de Palmas) ganhou ação na Justiça contra seus empregadores.
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A decisão a seu favor foi dada pela Justiça do Trabalho, no início do ano, e confirmada agora pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
De acordo com o G1, a vítima era chamada constantamente de "gayzinho", "viado", "boiola" e "gay" pelo chefe. Uma testemunha confirmou a discriminação que era feita em frente a outros funcionários.
A empresa alegou que só ficou sabendo dos atos homofóbicos após a dispensa do trabalhador. No entanto, tanto a Vara do Trabalho de Gurupi quanto o TRT não aceitaram esse argumento.
"Note-se que ainda que o empregado seja homossexual não caberia ao preposto da empresa, encarregado do trabalhador, adjetivá-lo por tais alcunhas", disse a juíza Célia Oliveira Serrano na primeira decisão.
Foi determinada indenização de R$ 5 mil à vítima. Sua identidade e o nome da empresa não foram revelados.