Fernando Holiday diz ter sido alvo de racismo por assessor do Psol

Na quarta-feira 13, homem o teria xingado de 'pretinho de merda'

Publicado em 15/10/2021
fernando holiday racismo
Foi aberta sindicância para apurar se denuncia do parlamentar procede. Acusado nega

O vereador Fernando Holiday (Novo) acusou assessor do vereador Toninho Véspoli (Psol) de racismo.

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Na quarta-feira 13, segundo Holiday, o homem o teria xingado de “pretinho de merda”, durante sessão da Câmara dos Vereadores de São Paulo.

A frase teria sido dita por Ivan Ferreira dos Santos Carvalho quando se discutia a reforma da previdência dos servidores municipais.

Presidente da Casa, o vereador Milton Leite (DEM), assinou pedido de sindicância para verificar se as ofensas procedem.

"As exatas palavras da ofensa não mudam que a fala é uma clara agressão ao vereador Holiday, feita por um funcionário que ganha dinheiro público para trabalhar pelo povo. Se houve ofensa racial é pior ainda. Não admitiremos nada disso aqui nesta casa", afirmou Leite.

Vespoli alega que o termo usado foi "cretino de merda" e que Carvalho foi afastado enquanto se apura a denúncia. O assessor também é professor de educação infantil.

"O Psol e o meu mandato não admitem nenhuma insinuação racial de quem quer que seja. Nesse caso, o Holiday está tentando fazer espetáculo e lacração na internet. É o estilo do mandato dele e do MBL", disse Vespoli ao G1.

"Nós do Psol temos total interesse na apuração do caso de forma imparcial. Afastamos o nosso assessor até o fim da apuração. Ele tem uma militância rastafari, com ligações no movimento negro, e tenho certeza que vai ficar provado que não houve injúria racial. Testemunhas que estavam na galeria dizem que ele não usou os termos dito pelo vereador."

Além da denúncia na Câmara, Holiday afirmou pelo Twitter que iriar registrar boletim de ocorrência na polícia por injúria racial ou racismo.

O vereador também abrirá representação na Corregedoria da Câmara pedindo a cassação "ou alguma outra punição" contra Vespoli.

"A perícia nos vídeos vai esclarecer se houve a ofensa racista. Não havendo, mesmo assim, mesmo assim ele me ofendeu. Um funcionário estava recebendo salário para ofender vereadores da galeria. Aí está, então, uma má utilização do dinheiro público. Houve uma ofensa e o funcionário não recebe salário nessa casa para isso", justificou.

 

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