Fábio Arruda é conhecido por seu trabalho em etiqueta e comportamento, aparecer em programas de TV e por ter feito parte duas vezes do reality show A Fazenda, da Record.
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No currículo, ele quer acrescentar agora ser vereador de São Paulo. O partido escolhido para tal é o PSL, que elegeu Jair Bolsonaro como presidente da República.
Em que acha que seu mandato pode contribuir para a cidadania arco-íris da capital?
Quero um mandato que contribua para a cidadania como um todo. Meus projetos são para o bem de São Paulo e de todos que vivem aqui.
Quem votar em você vai ajudar a eleger pessoas do PSL. Qual o compromisso do partido com a pauta LGBT?
Eu posso falar do meu compromisso, que é para com todos que queiram o bem para esta cidade.
O PSL me convidou e tenho a oportunidade de me candidatar e pôr em prática bons projetos para a cidade. Tudo o que o partido fizer de positivo terá meu apoio.
Fora da questão LGBT, quais suas três principais propostas a população de São Paulo?
Minhas propostas são creches para idosos com equipe multidisciplinar e atenção às doenças neurodegenerativas; apoio para a retomada do setor de eventos; apoio de classe para os taxistas e donos de bancas de jornais e revistas
Dentre suas propostas estão atuação a favor de bancas de revistas e táxis, isso em tempos de comunicação cada vez mais virtual e aplicativos. Essas pautas não seriam retrógradas por irem contra revoluções tecnológicas inevitáveis?
Não acho retrógradas. Estes profissionais existem e precisam ser ajudados. Ninguém que trabalha e se sustenta pode ser considerado obsoleto ou desnecessário.
Táxis podem ser pedidos por aplicativos e as bancas têm se tornado pontos de prestação de serviços básicos para sua região
Você tem orgulho de ser homossexual? Por quê?
Eu tenho orgulho de mim como um todo, não apenas pela minha sexualidade, ou escolhas específicas. Me orgulho do meu caráter, minhas atitudes, de ser quem eu sou.
AVISO: Esta entrevista faz parte de projeto do Guia Gay São Paulo de entrevistar todas candidaturas LGBT à Câmara Municipal da cidade.
Todas as candidaturas recebem três perguntas iguais e duas específicas, que podem coincidir ou não, a depender dos partidos e dos perfis das pessoas pleiteantes.
