O prefeito Bruno Covas (PSDB) esteve na coletiva de imprensa organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT) nesta segunda-feira 17, sobre a 23ª Parada LGBT de São Paulo.
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Covas exaltou a parada, marcada para o próximo domingo na Avenida Paulista. "Embora a parada não seja um evento da Prefeitura de São Paulo, ela é um evento da cidade que nos orgulhamos muito", disse.
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"Por isso a Prefeitura participa, ajuda e colabora com a organização, com as mais variadas secretarias, pois é obrigação de poder público não apenas proteger, mas também celebrar a diversidade."
O prefeito ainda alfinetou o presidente Jair Bolsonaro (PSL), por ter demitido um diretor do Banco do Brasil após veiculação de anúncio na televisão voltado a clientes jovens e variadas etnias e diversidade sexual, incluindo uma atriz transexual.
"Infelizmente nada mais atual do que relembrar os 50 anos de Stonewall, exemplo de força, resistência, luta de direitos e respeito num ano que a gente vê diretor de banco ser demitido porque contrata atores da comunidade LGBTI", disse Covas.
No ano passado, o prefeito esteve na parada. O impacto do evento em 2018 foi de R$ 288 milhões para a economia da cidade. Pesquisa da SPTuris, órgão de turismo da Prefeitura, estimou gasto de R$ 1.110 durante dois dias de permanência na capital para cada turista que veio para a marcha em 2017.
Em 2019, a Prefeitura investiu R$ 1,8 milhão na marcha, o que inclui gastos com seis trios elétricos, mais de 500 seguranças privados, UTIs móveis e 1.050 banheiros químicos e para pessoas com necessidades especiais.