A Pride in London - nome da Parada do Orgulho LGBT de Londres - começou com confusão neste sábado 7.
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Um grupo de ativistas lésbicas bloqueou o início da marcha em protesto contra as mulheres transexuais.
Cerca de cinco das oito manifestantes se deitaram na rua por onde a marcha iria passar. Uma das faixas empunhadas pelas manifestantes dizia: "O transativismo apaga as lésbicas".
"Um homem que diz que é lésbica é um estuprador", gritou uma das ativistas, de acordo com o site Gay Star News.
Outra faixa mostrava os dizeres: "Lésbica = homossexual feminina" e folhetos eram distribuídos pela entidade Get the L Out.
No panfleto, as ativistas diziam estar sendo coagidas a ter de ir para cama com mulheres transexuais.
"O movimento trans é... coagir lésbicas a fazer sexo com homens. Condenamos firmemente esta forma viciosa de anti-lesbianidade disfarçada de progresso".
"A transgeneridade é uma terapia de conversão. A terapia de conversão está errada", disse a ativista Jan Williams, da entidade Object, à reportagem.
Sarah Mason, da Get the L Out, disse que sua sexualidade está sendo vista como transfóbica e exclusiva "só porque somos mulheres atraídas por mulheres. Não queremos nenhum tipo de pênis no nosso quarto".
"Estou muito triste por ter que reafirmar isso novamente. Está em todo lugar on-line, está em todos os lugares nos centros LGBT", disse.
Ela afirmou que o protesto foi uma coalizão de lésbicas e feministas e também representantes das entidades Object, Mayday 4 Women, Critical Sisters e Lesbian Rights Alliance.