Maior parada LGBT do mundo, a 23º Parada do Orgulho LGBT de São Paulo contou com a presença, mas também sentiu ausência de autoridades.
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O prefeito Bruno Covas (PSDB) esteve no evento, realizado na Avenida Paulista, no domingo 23. Já o governador João Doria (PSDB) ignorou mais uma vez a manifestação.
"Antes de mais nada a parada é importante para que a gente possa celebrar a cidade de São Paulo que celebra sua diversidade", disse Covas, segundo a Folha de S.Paulo.
E continuou: "É muito significativo que no mesmo feriado que a gente teve a Marcha para Jesus a gente tenha a parada."
Tanto Covas quanto Doria estiveram presentes na Marcha, na quinta-feira 20. De acordo com a reportagem, o governador estava em viagem com a família no dia da parada.
Este foi o mesmo motivo que ele alegou para não ir à parada em 2017, quando era prefeito. Meses antes, garantiu que estaria no evento. Às vésperas da parada, disse que seria o único período em que poderia viajar com a família.
O prefeito, desta vez, não subiu em nenhum dos trios, e cutucou o presidente Jair Bolsonaro (PSL). "É muito triste a gente ver casos como a demissão de diretor de banco que contrata atores e atrizes LGBT para fazer comercial. Que isso não seja uma política de governo", afirmou Covas, sobre o episódio, semanas atrás, em que Bolsonaro pediu a retirada de um anúncio do Banco do Brasil na TV que mostrava inúmeros jovens negros e LGBT.