Abertamente gay e aos 42 anos, o ativista LGBT Agripino Magalhães Jr. é candidato pelo MDB a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Agripino já foi assessor parlamentar, é suplente de deputado na Alesp e tenta o cargo de deputado estadual pela segunda vez.
Com frequência, o emedebista é citado na imprensa por denunciar à Justiça comportamentos e falas homofóbicas de personalidades, tais como dos humoristas Carlos Mendigo e Pedro Manso.
Se eleito, Agripino pretende fiscalizar o cumprimento da Lei Maria da Penha - que defende mulheres -, proteger animais abandonados e criar mais delegacias especializadas em crimes de intolerância.
Leia aqui a entrevista concedida ao candidato ao Guia Gay São Paulo:
O Brasil é um dos países mais avançados do mundo em direitos LGBT, mas ainda há desafios para a cidadania arco-íris. Quais suas propostas para que São Paulo avance nesse campo?
Atuarei para que haja capacitação de todos os agentes de segurança pública, sejam eles municipais ou estaduais, sobre as leis que nos protegem. Fiscalizarei o cumprimento das leis em prol da população LGBTQIA+, e defenderei a expansão na cidade e no Estado de São Paulo das delegacias especializadas em crime de intolerância (Decradi).
Fora a questão LGBT, quais seus projetos para a população paulista em geral?
Defender o SUS (Sistema Único de Saúde), lutar e fiscalizar para que se cumpra a Lei Maria da Penha; garantir assistência social para pessoas que vivem em estado de vulnerabilidade e educação de qualidade para todos os jovens no Estado de São Paulo.
Em que seu mandato vai se diferenciar ou inovar em relação ao que se tem na política atualmente?
Nas pautas que sempre lutei desde a minha adolescência, que é defender a população LGBTQIA+, as pessoas que não têm voz e nem vez, os mais humildes e pobres e os animais abandonados.
Essa entrevista faz parte de série do Guia Gay São Paulo com candidaturas de pessoas LGBT. O objetivo é dar visibilidade as suas propostas de forma a colaborar com a decisão do segmento arco-íris e simpatizantes na hora do voto.