LGBT paulistanos vão às urnas no domingo 30 para escolher entre um candidato sem propostas específicas para o segmento e outro que detalha seus compromissos, mostra análise dos planos de governos registrados por Tarcísio Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) no Superior Tribunal Eleitoral.
O bolsonarista Tarcísio Freitas afirma que pretende, na cultura, respeitar a pluralidade e a diversidade, e combater quaisquer formas de discriminação. LGBT não são citados diretamente nesse único trecho que trata do tema em todo o documento.
Por outro lado, o petista faz elenco de ações. Haddad deixa claro que pretende assegurar a equidade no acesso aos serviços e combater as desigualdades causadas por diversos motivos, inclusive por orientação sexual.
Além disso, o político quer fortalecer estratégias ligadas à saúde integral da população LGBT, especialmente a atenção aos ambulatórios para travestis e transexuais.
Aliado a isso, Haddad deseja que haja foco na formação de profissionais do SUS para atendimento que considere “diferentes identidades de gênero e orientações sexuais”. Ele também pretende ampliar a oferta de profissionais ligados à saúde mental.
No plano, o candidato cita iniciativas para a comunidade criados durante sua gestão como prefeito da cidade de São Paulo, tais como o Programa Transcidadania, que promove a reintegração social e o resgate da cidadania para travestis, mulheres transexuais e homens trans em situação de vulnerabilidade. Ele pretende expandir iniciativas como essa para o Estado, assim como fortalecer o diálogo e a participação de LGBT no governo.