A empresa pública de comunicação e jornalismo mais respeitada no mundo, a BBC (British Broadcasting Corporation), no Reino Unido, está dentro de grande polêmica por conta da participação de seus funcionários em paradas do orgulho LGBT.
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Na quinta 29, a companhia publicou conjunto de regras que inclui veto ao seu staff de participar de manifestações de rua sobre "temas controversos". Logo, surgiram comentários de que paradas do orgulho LGBT estariam aí.
No dia seguinte, o Pride in London, coletivo responsável pela marcha da capital inglesa, divulgou carta de Tim Davie, diretor geral do grupo de comunicação. O objetivo da empresa pareceu acalmar os ânimos, mas a confusão permanece.
No documento, Tim afirmou que não há proibição de quem atua no jornalismo e em outros setores da BBC de integrar eventos do orgulho ou se manifestar nas rede sociais, mas deixou claro que há condição para que isso aconteça.
"A pessoa não deve escolher um lado de tópicos políticos ou controversos". O objetivo é manter a imparcialidade da companhia e não ferir sua credibilidade jornalística.
O Pride in London afirmou no Twitter que a preocupação acerca das diretrizes da empresa continuam.
"Ao mesmo tempo que ficamos satisfeitos em saber que os funcionários da BBC podem ir a paradas do orgulho, ficamos preocupados porque as palavras desse comunicado e as novas regras em si criaram ambiguidade sobre qual o nível aceitável para que essas pessoas possam manifestar apoio aos direitos de pessoas LGBT+". O Pride in London usa essa sigla.
Não houve mais pronunciamentos por parte da BBC. Nas rede sociais, as críticas citam o fato do quanto é negativo considerar que um profissional não possa defender direitos humanos.
O site Yahoo mostrou que a regra tem gerado muita preocupação no staff da BBC por não saber exatamente o que pode e não pode ser feito em relação às demandas arco-íris e ao comportamento nas marchas.