Morreu em São Paulo, por covid-19, a transformista, apresentadora e promoter Cris Tower.
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Cris, que nasceu Cristiano Araujo, tinha 36 anos. Segundo Kylie Hickmann, amiga de Cris há 15 anos, a artista reclamou na quarta-feira 27 de dificuldade para respirar.
"Me preocupei, mas ela pediu que eu ficasse tranquila, dizendo que se tratava apenas de uma friagem", contou Kylie ao Guia Gay São Paulo.
Por causa da quarentena, as duas mantinham contato virtual nos últimos meses. Na semana passada, Cris havia tido inflamação no nervo ciático.
"Hoje eu soube que ela foi pra Santa Casa e confirmaram a morte. É um dos dias mais tristes da minha vida", afirmou Kylie.
Bataklan da Cris Tower, Blackout e Vegas foram algumas das noites de sucesso que a artista criou e passaram por famosos endereços LGBT de São Paulo, como Bar Queen e Carolina's Bar.
"O que fica disso tudo pra mim é a satisfação de uma amizade sincera e uma parceria profissional de sucesso", afirmou Kylie, que é artista gráfica e fez os flyers de todas as festas de Cris até hoje.
Maryana Mercury, diretora artística do Queen, também lamentou a morte da amiga.
"Cris sempre foi uma pessoa iluminada, sempre quis ajudar, abraçar o próximo e levar alegria às pessoas", disse Maryana.
"Estamos todos tristes com esta perda. Ficam apenas as lembranças, os bons momento e o sorriso."
Natural da zona norte da capital paulista, Cris estava na noite há quase 20 anos. Em setembro passado, começou curso profissionalizante de atuação na Escola Wolf Maya.