Drag queens terão papel de destaque ainda maior na 27ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo do que em outras edições.
As artistas, que estão presentes por toda a avenida anualmente, farão homenagem à Kaká Di Polly em frente ao primeiro trio da marcha.
Várias drags se deitarão no chão da Paulista para relembrar o mesmo ato feito por ela, falecida em janeiro, na primeira edição do evento, em 1997.
Na ocasião, Kaká tomou tal atitude para ajudar a bloquear o trânsito da via para que a parada pudesse seguir.
Se no começo do evento haverá drag queens, no final, também.
Outras 50 artistas formarão o "cordão das drags" e ficarão atrás do último trio. Elas pedirão para que as pessoas se juntem à marcha para que a via possa ser liberada novamente aos tráfego.
A ação foi proposta da Coordenação de Políticas LGBTI+ da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania. As artistas foram escolhidas por meio de inscrição em formulário on-line disponibilizado pela pasta na semana passada e passaram por treinamento junto ao órgão e à Polícia Militar.