As Divinas Mãos de Adam é uma peça premiada (Prêmio Dalcídio Jurandir, melhor texto teatral 2016) do dramaturgo e escritor Roberto Muniz Dias. Adam.
A história trata de um jovem imigrante, morando em um país distante de sua terra natal. À beira do desespero, tentando se manter numa cidade prestes a engoli-lo vivo, o rapaz aceita uma oportunidade de emprego que encontra nos classificados de um jornal.
O anúncio diz: "Paga-se bem para desempenhar serviços sexuais [masturbação] a um homem cego e que não tem controle completo das mãos. Ambos os sexos".
O espetáculo aborda suposições que afetam as individualidades dos dois homens, confrontados pela mentira, o onírico e o divino. Mas o que de fato acontece? Que transformações se opera nestas personagens tão diferentes? No final, somos defrontados com nossos próprios desejos, pensamentos e crenças. 60 minutos. Classificação: 16 anos.
Com Ana Carolina Rainha, Héctor Medina e Mario Cardona. Texto: Roberto Muniz Dias. Direção: Emer Lavinni. Preparação de elenco: Claudiana Cotrim. Iluminação: Anauã Vilhena e Héctor Medina. Música: Lucas Simonetti. Figurinos: Nina Nabuco. Cenografia: Renata Belich. Visagismo: Hugo Régis. Fotografia: Mackson Cruz. Criação e produção: Cia Popular Versátil.
Espetáculo integra a mostra Dramática em Cena dentro do 24º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade.