Em meio a muitos boatos, a Polícia Civil de São Paulo investiga a morte do publicitário Yuri Castro, 23 anos, que teria fugido do Hotel Chilli sem pagar conta de cerca de R$ 800 e andado nu pelo Largo do Arouche na madrugada da segunda 22.
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O jovem foi resgatado em data não divulgada por unidade de saúde na região da Santa Ifigênia e morreu nesta quarta 24. As informações são da BandNews FM.
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Mensagens em áudio do segurança Fábio Leal enviadas à gerência do hotel dão conta de que o profissional entrou no terminal de ônibus Amaral Gurgel para levar Yuri de volta ao estabelecimento e pagasse a conta.
O segurança afirma que se não conseguisse fazer Yuri pagar, o valor seria descontado do seu salário.
Agente do terminal haveria ajudado nessa captura. Entretanto, Yuri, que alegava estar sendo perseguido, teria escapado sem roupas. O segurança ficou com o roupão, o celular do publicitário e a chave do quarto.
Procurada pela reportagem do Guia Gay São Paulo, integrante da família disse não querer agora falar com a imprensa.
Desde que a família começou a divulgar pedido nas redes sociais com anúncio do desaparecimento do jovem, o Hotel Chilli passou a ser alvo de críticas e de informações até agora não confirmadas.
Na quarta 24, a empresa fechou os comentários no Instagram. Na quinta 25, o perfil no Instagram não estava no ar. O do Twitter se mantinha aberto.
Circula nas redes sociais nota creditada ao estabelecimento sobre o caso. Entretanto, nossa reportagem não conseguiu confirmar a autenticidade da suposta publicação.
O caso da morte de Yuri ocorre dentre diferentes boatos nas redes sociais sobre o Largo do Arouche.
Há, por exemplo, relatos sobre desaparecimentos de sete gays em uma semana, de serial killer, de assassino gravando mortes para fazer um filme e de grupo evangélico organizado para assassinar gays.
O fato é que a Polícia Civil teve, nos últimos dias, apenas um registro de desaparecimento. E a pessoa era justamente Yuri Castro.
