Mais da metade dos novos casos de HIV em São Paulo ocorre dentre homens gays e bissexuais.
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Dados do relatório anual da Secretaria Municipal da Saúde sobre o assunto mostram que 89% das transmissões dos novos casos de infecção na capital paulista se deram por relações sexuais.
Homens respondem por cerca de 80% dos novos casos. Destes, 70,9% se declaram homossexuais ou bissexuais e quase 18,5%, heterossexuais.
Entre 2018 e 2019, São Paulo passou de 3.340 para 2.946 novos casos de HIV, queda de 11,7%.
Este é o terceiro ano consecutivo em que o número de novas infecções do vírus caiu na cidade.
Gays e bissexuais respondem por 57,9% do total de infecções.
Todas as regiões da cidade apresentaram queda. O centro foi a área com o declínio mais acentuado - de 94,6 casos por 100 mil habitantes para 74,9 de 2018 para 2019.
A taxa de novas infecções dentre negros e pardos é de 100 casos por 100 mil habitantes, muito maior do que dentre brancos (19,4).
Em relação à aids (doença causada pelo vírus HIV), os números também caíram - passando de mais de 40 casos por 100 mil em 2018 para 27,1 no ano passado.
Homens também são maioria (80%) dentre os casos de aids, assim como negros e pardos (54,5 casos por 100 mil habitantes) em relação a brancos (10,7).
Estima-se que cerca de 900 mil pessoas vivam com HIV no Brasil.