As mortes por aids caíram 74% em 24 anos no estado de São Paulo.
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Em 1995 - ano de recorde histórico - as vítimas pela doença foram 7.739. Em 2019, o número chegou a 2.049.
A taxa de mortalidade desceu de 22,9 por 100 mil habitantes para 4,6 por 100 mil no período.
Segundo a Fundação Seade, que divulgou os números na terça-feira 27, são responsáveis pela diminuição de mortes a descoberta dos antirretrovirais em meados da década de 1990 e o esforço conjunto de governo federal, estado, municípios e entidades com foco na prevenção, na testagem e no tratamento.
Preocupante: ainda que haja queda de mortes no total da população (e expressiva dentre aqueles com até 44 anos), houve aumento dentre as pessoas com mais de 45 anos.
No geral, dentre os homens, a diminuição de mortes foi de 76,1% no período - em 1985, morreram 5.850 contra 1.397 em 2019.
Dentre as mulheres, houve queda de 65,4% - os óbitos passaram de 1.889 em 1985 para 652 em 2019.
Por região do Estado - dividido em 17 departamentos regionais de saúde - seis regiões se destacavam em 1995 com patamares altos - acima de 20 mortes por 100 mil habitantes.
Todas as regiões apresentaram queda: Baixada Santista (de 43,5 para 7,6), Ribeirão Preto (de 34,6 para 5,1), Grande São Paulo (de 26,1 para 4,9), São José do Rio Preto (de 24,7 para 5,2), Barretos (de 24,3 para 5,7) e Vale do Paraíba (de 23,7 para 5,5).