O Ministério da Saúde informou que não há risco de faltar o mais novo medicamento contra o HIV adotado pelo governo.
A fala foi necessária porque nos últimos meses pessoas soropositivas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal têm recebido comprimidos únicos de dolutegravir com lamivudina para apenas um mês, em vez de três meses, como é de praxe.
A situação gerou receio em muitos pacientes de haver falta do medicamento, no entanto, nenhum usuário deve se preocupar, diz a pasta.
Em entrevista à rádio CBN, o diretor do Departamento de HIV/Aids do Ministério da Saúde, Draurio Barreira, afirmou que não haverá interrupção no tratamento de ninguém e que a mudança na distribuição é feita para ajudar a fase de introdução da substância no Sistema Único de Saúde.
A promessa é que em maio a entrega trimestral seja retomada.
A dose conjunta de dolutegravir com lamivudina é um dos mais novos avanços no tratamento de HIV. Chamado comercialmente de Dovato, o medicamento substitui o consumo de duas substâncias separadamente.
A aprovação pela Anvisa da nova droga foi feita em 2021. O governo começou a distribuí-la no fim de 2023 apenas para quem tinha mais de 50 anos de idade.
A fase atual é justamente aquela na qual mais pessoas com HIV poderão fazer a troca dos atuais medicamentos pelo Dovato.
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