Pessoas que vivem com HIV podem começar a receber dose extra da vacina contra a covid-19 a partir da segunda quinzena de setembro.
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O Ministério da Saúde divulgou, na quarta-feira 25, que o chamado "reforço na imunização" terá como foco idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos.
Neste segundo grupo estão os soropositivos, além de transplantados de órgão sólido ou de medula óssea e pacientes oncológicos que estiveram em tratamento quimioterápico ou radioterápico até seis meses atrás, dentre outros.
Para receber a dose extra é preciso ter tomado a dose única ou a segunda dose há pelo menos 28 dias.
O reforço vale para quem tomou qualquer vacina, mas o imunizante utilizando será preferencialmente o da Pfizer. Isto é, mesmo quem tomou AstraZeneca, Coronavac ou Janssen receberá a dose extra da Pfizer.
Na falta do imunizante da Pfizer, deverão ser utilizadas as vacinas da AstraZeneca e da Janssen.
As pessoas imunossuprimidas estão no grupo prioritário desde o início do Plano Nacional de Vacinação.
A decisão de receber a dose extra, segundo a pasta, deve ser tomada de prefência junto com médico especialista.
A nova etapa da vacinação foi definida após reunião entre o Ministério da Saúde, representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).