O Ministério da Saúde habilitou mais quatro serviços para procedimentos ambulatoriais de processo transexualizador.
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Os centros funcionarão no Hospital de Clínicas de Uberlândia (MG); Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia do Rio de Janeiro; Centro de Referência e Treinamento DST/Aids de São Paulo e o CRE Metropolitano, de Curitiba. Os endereços passam a oferecer, dentre outros serviços, terapia hormonal e acompanhamento das pessoas trans em consultas e no pré e pós-operatório.
No país, existem outros cinco centros, que, além de oferecer estes mesmos serviços, também realizam cirurgia de redesignação sexual. São eles: Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que pertence à Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; Hospital das Clínicas de Goiânia, da Universidade Federal de Goiás; e Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco.
As cirurgias de redesignação sexual são realizadas pelo SUS desde 2008. Até 2016, foram realizados 349 procedimentos hospitalares - que incluem mastectomia (retirada das mamas), pláticas mamária reconstrutitva e cirurgia de tireoplastia (que diminui a frequência da voz) e 13.863 procedimentos ambulatoriais.
Para os processos ambulatoriais, o governo exige que os usuários tenham no mínimo 18 anos. Já para os procedimentos cirúrgicos, é necessário ter 21 anos completos, com ao menos dois anos de acompanhamento psicológico.