Você pretende estudar fora? Pedir visto de trabalho? Apenas passear? Infelizmente, se for soropositivo para o HIV, você precisa saber que nem todas as nações estão de portas abertas.
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O Unaids - programa de combate o HIV e a aids da Organização das Nações Unidas (ONU) - atualizou sua relação anual do comportamento dos países a respeito de pessoas que vivem com vírus da aids.
Em cerca de quatro quintos do mundo (203 dos 251 países), não há nenhuma restrição ao viajante ou novo morador ser portador do vírus.
Este grupo de países tolerantes inclui quase todas as Américas, África e Europa. Na Ásia e na Oceania, no entanto, a coisa muda de figura.
Há 18 países, segundo o estudo, que requerem testes ou que divulgam sua sorologia para certos tipos de permissão, seja para estudo, trabalho ou moradia.
Neste grupo está o único país da América do Sul que não é totalmente tolerante, o Paraguai. Ali também estão nações caribenhas, como Cuba, além de Angola, Líbano, Israel e Cazaquistão.
Supreendentemente, duas nações ultra-avançadas em direitos humanos, Austrália e Nova Zelândia, estão nesta lista.
Depois, vem uma relação de 11 nações que impõem ainda mais restrições a soropositivos. Países e territórios como República Dominicana, Aruba, Ucrânia, Indonésia e Tunísia podem negar a estadia, seja curta ou longa de alguém com HIV.
Por fim, há um rol de 19 países que são os mais intolerantes a soropositivos. Ali, leis permitem que estas pessoas sejam deportadas se seu status do vírus for conhecido das autoridades.
Nesta relação de discriminação estão nações como Rússia, Egito (cuidado com as pirâmides!), Catar (preste atenção com a próxima Copa do Mundo!), Arábia Saudita, Emirados Árabes, Síria, Bahrain e Singapura.
Vale ainda lembrar que quase todos os países desta última lista também têm leis que punem a homossexualidade.