O barulho em torno dos investimentos públicos na Copa do Mundo e a expectativa foram grandes, mas o impacto do evento em número de turistas para São Paulo foi raquítico em relação ao da Parada do Orgulho LGBT quando a comparação é próxima no quesito tempo.
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Os números mostram uma goleada arco-íris. Nos cinco primeiros dias de Copa do Mundo e com um jogo realizado, São Paulo recebeu 64 mil turistas. Em 2011, de acordo com o último levantamento divulgado, a parada - com programação de quatro dias - atraiu 400 mil visitantes, ou seja, 525% a mais. Ambos os dados são do Observatório do Turismo, Núcleo de Pequisa da SPTuris.
O gigantismo da parada era citado inclusive pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) quando questionada sobre a capacidade dos aeroportos brasileiros de atender aos turistas durante a Copa do Mundo.
"Nas passeatas LGBT, em um dia, processamos aproximadamente 1,25 milhão de passageiros. Em dois dias de evento, circularam pelos dois aeroportos do Estado [São Paulo] 3,5 milhões de passageiros", disse o superintendente de Gestão de Operacionalidade da Infraero, Marçal Goulart, em entrevista à Rádio Nacional, ainda em 2011.
Em tempo: a prefeitura de São Paulo concedeu isenção de R$ 420 milhões em impostos para a construção da Arena Corinthians, lugar de disputa dos jogos. Em 2014, o apoio do governo municipal à parada foi de R$ 2 milhões.
