Para Emílio, do Pânico, mercado foi de "traveco a Pabllo Vittar"

Locutor fez fala em entrevista com a sexóloga Regina Navarro Lins. "Temos de rever conceitos", defendeu

Publicado em 23/11/2017
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Locutor admitiu que vetou personagem travesti por rejeição de patrocinador

Os tempos mudaram a favor da inclusão LGBT. Inclusive para o mercado e as grandes marcas. Essa é conclusão que o locutor Emílio Surita, do Pânico no Rádio, externou no seu programa na emissora Jovem Pan na quinta 23. 

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Após a entrevistada da atração, a sexóloga Regina Navarro Lins, ter descontruído a chamada ideologia de gênero e considerar absurda a postura de conservadores, Surita pediu para dar exemplo de como as visões têm mudado. E a favor de LGBT. 

Para tal, o locutor deu detalhes da entrada do humorista Evandro Santo, homossexual, na trupe do programa, e comparou com o cenário atual, que tem a drag queen Pabllo Vittar. 

Discriminatório ele ter chamado travesti de "traveco", mas o história é positiva ao fim. 

"Há dez anos, Evandro queria fazer uma personagem travesti, a Janeide. Eu falei para ele que fazer traveco (sic), o patrocinador não gosta, não é aceito na televisão. Naquela época, você colocava um traveco, ninguém queria aquilo lá. Então, eu falei não. Você tem outro, aí ele disse: 'Tenho, Christian Pior'. Legal, vamos fazer esse."

Na sequência, ele fez comparação com os dias atuais: "Hoje, quem é a garota Coca-Cola? Pabllo Vittar! Então, a gente tem de rever conceitos, sim!"

Veja abaixo! 


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