Um homem de 81 anos é acusado de matar o amante após participação em uma sessão sadomasoquista.
Curta o Guia Gay São Paulo no Facebook
O norte-americano Alan Bischof é casado com uma mulher há 35 anos e mantinha relações fetichistas com Craig LaMell, de 65 anos.
Em 7 novembro de 2019, no que parece ter sido o último encontro sexual deles, Craig teria pedido para apanhar.
Após a sessão hardcore, Craig sangrou tanto que parou na emergência de um hospital. Para justificar os sinais de violência, ele fez uma denúncia à polícia e inventou que havia sido atacado por três homens quando andava de bicicleta perto de sua casa, em Houston, Estados Unidos.
Ele teve alta. A polícia investigou o caso, mas não chegou a lugar algum, segundo o Click 2 Houston.
Pois bem. Craig não percebeu, mas a sessão deixou sequelas mais graves. No final do mesmo mês, o homem foi internado na UTI por causa de uma hemorragia cerebral. Em 2 de dezembro, ele morreu.
Em abril passado, Alan deixou seu emprego em uma grande empresa de petróleo. Funcionários encontraram e-mails pessoaiss de Alan no computador de seu escritório.
Nas mensagens, Alan falava das brincadeiras sadomasoquistas com Craig. Em uma das mensagens, ele conta sobre o fatídico episódio de 7 de novembro.
Segundo documentos juntados ao processo, Alan relatou que Craig pediu para ser agredido e ele o atacou com socos até que um grande corte abriu sobre o olho e Craig passou a sangrar muito.
Ele descreveu Craig como um "bebê indefeso" durante a cena de violência e chegou a fotografá-lo caído no chão com sangue no rosto, tronco e braços.
O caso será levado à Justiça como homicídio provocado por trauma na cabeça. A defesa alega que a agressão foi consensual.
Nos e-mails, Craig também falava que a ideia de inventar agressão por desconhecidos na rua foi de ambos.
Alan foi solto ao pagar fiança de US$ 50 mil (cerca de R$ 280 mil) e responderá em liberdade.
A esposa disse que não fazia ideia do relacionamento dos dois.