Os rumores de que Reynaldo Gianecchini namorava Marília Gabriela para encobrir um romance com o filho da apresentadora, Theodoro Cochrane continuam até hoje, nove anos depois do fim da relação de Giane com Gabi. Para Theodoro, os boatos são ofensivos.
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"É uma mentira absurda", disse Theodoro à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. "Na época, tinha namorada. É ofensivo a mim, a ele e principalmente à minha mãe. As pessoas preferem aceitar que o galã da novela das oito é gay a acreditar que ele é apaixonado por uma mulher mais velha. Para que a minha mãe ia se submeter a isso? E que imagem de sucesso que eu tenho [irônico], de capa de revista, galã de TV, para ela ser obrigada a me 'poupar'?", questiona.
Ator, figurinista e diretor de arte, Thedoro também lamentou o flagra feita por um paparazzo que o fotografou beijando um homem no carnaval de 2015 e forçou a sua saída do armário. "Escreveram coisas horrorosas a respeito de mim, da minha família, nas redes sociais. Eu tinha medo de sair de casa. Minha página ficou parecendo um site pornográfico, de tanta foto erótica. Foi muito forte", diz.
O DJ de festas gays do clube Lions revela que desejava manter sua sexualidade escondida. "Não que eu quisesse esconder, mas preferia que não viesse à tona. Acho que vivemos num país extremamente careta em alguns sentidos, bastante hipócrita." Ele segue: "Não quero ser setorizado, ser de um nicho. Gosto de mostrar o meu trabalho e a minha sensibilidade artística. Eu sou Theodoro, eu sou um ator, um figurinista, um DJ, um diretor. Se eu tô beijando mulher, se eu tô beijando homem, se eu tô beijando cachorro, não vai interferir. É minha vida."
O que falta ao senhor Cochrane é a consciência de que ser gay não restringe o reconhecimento de ninguém na arte de interpretar. Marco Nanine, Jim Parsons e Jodie Foster são exemplos. Cabe a ele mostrar talento e ele próprio deixar de ser defensor da caretice a qual tanto critica. Simples, bem simples!