O Comitê Olímpico Internacional (COI) mudou as diretrizes em relação a atletas transexuais. Segundo as novas recomendações, homens e mulheres trans poderão competir sem a necessidade de cirurgia de redesignação sexual.
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As normas, que serão publicadas ainda este ano, valem para todas as federações desportivas internacionais, inclusive para os Jogos Olímpicos. Até então, vigorava norma de 2003 que impunha que todos os atletas trans precisavam passar por cirurgia e mais dois anos de hormonioterapia.
Pela nova diretriz, homens transexuais não têm mais nenhuma restrição e poderão competir já na Olimpíada do Rio, em setembro próximo. Já as mulheres trans precisarão de um ano na terapia hormonal.
Esse período de espera é para que elas não tenham nenhuma vantagem sobre as mulheres cisgêneros. Atletas trans femininas precisam ter níveis máximos pré-estabelecidos de testosterona provados por exames. E ainda que a mulher trans não seja qualificada, ela poderá competir na categoria masculina para não ficar de fora da competição.