A partir de 10 de agosto o Teatro Augusta vira palco para tratar de preconceito e repressão. Estes são dois dos temas de Proibido Amar, espsetáculo que estreia na cidade após bem-sucedida carreira nem Brasília.
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Com texto e direção de Rafael Salmona, a peça, constituída por 10 cenas ágeis e cronológicas, a peça trata de três jovens - Ares, Eros e Apolo - imiscuidos em um ambiente repressor e claustrofóbico. "As cenas são muito viscerais e o público se torna parte deste local", explica o diretor.
Na história, um vírus contaminou 33% da população da Terra e todas as pessoas são separadas em zonas de risco, em quarentena. Lá, eles devem passar por exames para saber quem está infectado e quem pode viver em sociedade.
Transmitido por relações sexuais e também pelo toque, o vírus coloca os habitantes em um esquema de punições e acusações para seus portadores proporcionando uma discussão em torno do preconceito contra homossexuais e a desinformação.
"Nossa proposta não é levantar ou assumir qualquer tipo de bandeira", revela Salmona. "Trago com ideia a reflexão sobre o tema da diversidade para o público com ênfase no preconceito e na repressão observados nos dias atuais. Todos necessitam refletir sobre essa temática que faz parte do cotidiano. O amor existe independente de opções sexuais (sic)".
O espetáculo, com Paulo Victor Gandra, Paulo Tardivo e Ferruccio Cornachia no elenco, cumpre temporada até 1º de setembro às quartas e quintas. Mais informações - como horário e valores - você tem em nossa Agenda clicando aqui.