Famosa por ter se tornado a "doméstica dos gays" após o lançamento de "Grelo" paródia do hit "Halo", de Beyoncé", Rose ganhou um espetáculo só dela que entra em cartaz nesta sexta-feira 2 no Teatro Itália.
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Em Rose, a Doméstica do Brasil, o ator Lindsay Paulino mostra a história da empregada antes do estrelato. A vida dura na infância, seus filhos e desilusões amorosas são contados em meio a músicas ao vivo, que incluem um divertido sonho com o cantor Amado Batista.
"A Rose já existe faz muito tempo. Mas não se chamava Rose", conta Paulino, sobre seu papel mais famoso até aqui. "O personagem era uma dona de casa do interior com seus conflitos típicos de mãe: problema com os filhos, com o marido, com a casa etc. Ela se chamava Supriana, bem roceira mesmo, caipira", explica.
"Quando me mudei pra Belo Horizonte [Paulino é natural de Montes Claros, no norte de Minas], tive a ideia de deixá-la mais urbana. Então dei um corte na peruca que era longa, mudei o nome pra Rose e pensei: porque ela não se especializa em faxina gay? Na época eu morava com um amigo e estava rolando uma onda de fazer blog e postar vídeos. Gravamos no nosso apartamento mesmo e postamos no blog sem pretensão nenhuma de fazer sucesso", diz.
Entre risos escandalosos e profunda identificação com a Rose, Paulino e a diretora Adriana Soares enveredaram em descobrir o rumo para onde estas estórias iriam levar. "Rose apresenta uma narrativa simples e descontraída, como se estivéssemos falando com uma velha conhecida que entre uma espanada e outra, um sonho e outro, divide conosco o seu mundo", revela Adriana.
Formado ator e com mais de 20 espetáculos na bagagem, Lindsay já trabalhou com diretores renomados como Eid Ribeiro e Antônio Araújo, e seus vídeos contam mais de 1 milhão e meio de acessos.
Rose, a Doméstica do Brasil fica em cartaz de sexta a domingo até 25 de setembro. Mais informações - como horários e valores - você tem em nossa Agenda clicando aqui.