O ataque à boate LGBT Pulse, de Orlando, na Flórida, pode ter sido motivado por homofobia. Pelo menos 50 pessoas foram assassinadas.
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Ao programa Today Show, o pai do assassino disse que o filho ficou "com muita raiva" após ver dois homens se beijando, em visita a Miami, e ele acredita que isto pode ter sido a motivação do crime. O assassino teria comentado que era absurdo gays se beijarem na frente dos filhos dele e da esposa.
Munido de fuzil AR-15, pistola e explosivos no corpo, Omar Saddiqui Mateen, de 29 anos, abriu fogo no clube por volta de 2h deste domingo 12. Ao menos 50 pessoas teriam morrido e outras 53 estariam feridas.
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O incidente já é considerado o maior tiroteio em massa da história dos Estados Unidos. O assassino teria morrido em troca de tiros com a polícia.
O pai disse que ele e a mãe de Mateen estão chocados, como o restante do país, com o crime. "Nós pedimos desculpas por todo o incidente", falou, por telefone, ao programa.
A noite do sábado na Pulse é dedicada ao público latino. Cerca de 300 pessoas estariam na boate. Na semana anterior, foram realizados os Gay Days na Disney na cidade, com milhares de turistas LGBT.