O jornalista e militante arco-íris Vitor Angelo morreu nesta quinta-feira, 19, em sua casa em São Paulo. Ele tinha 47 anos e sofreu um infarto do miocárdio. Um amigo, que o visitava, tentou reanimá-lo enquanto a equipe do Samu era aguardada, mas não conseguiu.
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Formado em jornalismo pela PUC-SP e em cinema pela USP, Vitor escrevia o Blogay, no portal da Folha de S.Paulo. Seu último post data de terça-feira, 17, a respeito da Conferência Internacional Ssex Bbox que é realizada na cidade dentro do 23º Festival Mix Brasil.
Junto a Fred Lib, Vitor é autor do divertidíssimo Aurélia - A Dicionária da Língua Afiada (Editora da Bispa, 2006). O livro reúne cerca de 1.300 verbetes relacionados a termos usados por gays, lésbicas e travestis na língua portuguesa.
Multifacetado, o jornalista teve passagens como roteirista dos programas GNT Fashion (GNT), Charme, Hebe e Popstars (todos do SBT). Vitor também foi repórter da MTV e da RedeTV! e chefe de reportagem da Band.
Em cinema dirigiu os curtas A Voz do Morto (1993) e Do Dia em que Macunaíma e Gilberto Freire Visitaram o Terreiro da Tia Ciata Mudando o Rumo da Nossa História (1998), ambos ao lado de Sérgio Zeigler em 35mm, e outros dois em 16mm, além de vídeos experimentais.