O Largo do Arouche, na região central, será palco para 13 óperas que misturarão referências de época e estética drag queen.
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O projeto, chamado "Divas no Arouche", deve apresentar clássicos como Carmen, La Bohème, O Barbeiro de Sevilha, A Flauta Mágica e La Traviata.
Manoel Zanini, diretor-geral do projeto, disse, à Folha de S.Paulo, que o "Divas" está em fase de captação - foi autorizado a captar R$ 3,7 milhões via Lei Rouanet.
As montagens serão encenadas no meio da praça, sem cenário, de forma gratuita. "Queremos fazer no chão, na calçada mesmo", afirmou.
Cada sessão deve ter entre 20 e 30 minutos e Silvetty Montilla está cotada para ser a mestre de cerimônias. "Queremos fazer uma ponte entre as divas do movimento LGBT que frequentam o largo à noite e as divas originais, as da ópera". A previsão é que a ação ocorra no primeiro semestre de 2017.
O Arouche é historicamente um ponto de resistência e convivência LGBT. Hoje, reúne, entre saunas, boates, lojas e bares, 13 endereços arco-íris, além de outras três dezenas nas imediações, o que o torna a via pública com mais locais LGBT do Brasil.