Foi inaugurado na manhã da quinta 31 o Centro de Cidadania LGBT Zona Sul, a segunda unidade do serviço, custeado principalmente pela Prefeitura de São Paulo. A abertura ocorre um ano e quatro dias após o início dos trabalhos do centro localizado no região do Largo do Arouche.
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O prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy, estiveram presentes na inauguração. A cerimônia foi apresentada pela drag queen Tchaka.
O centro foi viabilizado por convênio, de um ano e meio no valor de R$ 1,08 milhão, com a ONG União de Núcleos, Associações de Moradores de Heliópolis e Região (UNAS). O governo federal é parceiro da iniciativa com 15% do montante total de recursos financeiros.
A unidade fica em Santo Amaro, na rua Dr. Carlos Augusto de Campos, 133. É uma casa de dois pisos adaptada para prestar os serviços. Há auditório, sala de espera, videoteca, biblioteca e áreas para atendimento psicólógico, jurídico e social. É a maior unidade de atendimento para LGBT do Brasil.
O objetivo, segundo o coordenador de Políticas para LGBT da prefeitura, Alessandro Melchior, também é dar apoio a professores e profissionais de saúde que pretendam tratar da questão LGBT em suas funções. Até o fim do ano está prevista a abertura de mais três centros LGBT.
Em sua fala, Haddad disse ser tarefa do Poder Público atuar contra o preconceito e violência. "Diferenças precisam ser preservadas. Seja qual fé, qual orientação sexual, qual origem... Ser intolerante em São Paulo, uma metrópole, é algo contraditório em si. Fomos feitos para conviver com a diversidade. E é tarefa do Estado proteger a todos."
Saiba mais sobre o Centro de Cidadania LGBT Zona Sul em nossa seção Cidadania.